Rede Morfológica

É  notável o crescimento do número de pesquisas voltadas para o estudo das cidades de pequeno porte no Brasil, porém ainda existe muito a ser feito no que diz respeito a metodologias de estudo e análise voltados para essa temática. O objetivo deste trabalho é desenvolver métodos inovadores de estruturação operacional para uma Rede Morfológica de Análise Urbana de Cidades de Pequeno e Médio Porte do Estado do Ceará. A metodologia detém três pilares, o primeiro é a Sintaxe em que a estrutura viária define a hierarquia dos movimentos e a escolha do uso e da ocupação sendo responsável por fazer análise topológica de oferta de origem e destino e estimar locais potenciais de congestionamento apresentando cenários diante do avaliado. O segundo, a Semântica, que parte das restrições de leis de uso e ocupação, limites dos terrenos existentes e continuidade de vias e capacidades de ocupação e desenvolve possibilidades de uso do solo (via algoritmos genéticos). O terceiro, a Validação ,realiza-se uma validação dos fluxos potenciais da técnica da Sintaxe Espacial, em com a comparação com os fluxos em tempo real, obtidos a partir da camada ‘Trânsito’ do Google Maps em determinado local e horário das áreas estudadas (esquinas, bairros, etc). Passo seguinte, a comparação entre estes fluxos validados e a ocupação do solo, obtidos a partir de simulações Semânticas, pela técnica de Space Planning, por sua vez, que emerge do desenho viário as prováveis ocupações do solo entre as quadras desta mesma malha, apresentando uma ‘tendência do comportamento’ sintático-semântico de determinado trecho da cidade sendo responsável pela ‘calibração’ entre as ferramentas anteriormente citadas. Como resultados esperados durante o período de pesquisa foi desenvolvido uma metodologia de análise de fluxos, capaz de gerar indicadores de ponto críticos. Ao fim, conclui-se que o uso de mapas preditivos de expansão urbana tornam-se rápidos indicadores de expansão urbana e de mobilidade em cidades.

A responsabilidade das universidades com condução de estudos, análises e contribuições para monitoramento de endemias e pandemias não é muito conhecida pela comunidade ‘não-acadêmica’, ou dita leiga. Neste aspecto, o presente trabalho busca avaliar e caracterizar diversas fontes de dados que possam indicar possíveis sociais e de política urbana que possam explicar a ‘ambiência urbana’ para que pessoas da cidade de Fortaleza evitem se contagiar pelo COVID-19, ou Coronavírus. Nesta investigação, em primeira ‘fase’, foco deste trabalho, procura-se identificar e mapear  participação de variáveis socioespaciais e urbanísticas áreas de contágio e contribuir para o monitoramento da curva de contágio.

Pesquisadores:

Antônio Paulo de Hollanda Cavalcante (Coordenador geral)(Lattes)

Jean Marcell Nunes Parente (Lattes)

Marcelo Colares da Silva (Lattes)

Colaboradores  Internos:

Rafael Bráz Azevedo Farias (Lattes)

Lucas Gonçalves Monte (Lattes)

Aníbal de Morais Neves 

       
       Arboviroses                                COVID-19/ GT UFC
           
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