SiMoP

Pesquisadores:

André Lima Férrer de Almeida (coordenador geral) (Lattes)

 Antônio Paulo de Hollanda Cavalcante (Lattes)

Diego Aguiar Sousa (Lattes)

Tarcisio Ferreira Maciel (Lattes)
 

Colaboradores Externos:

Galba Freire Moita (Fiocruz) (Lattes)
Uma outra frente de pesquisa vem sendo coordenada pelo Prof. André Lima Férrer de Almeida, do DETI, e se insere no contexto de ações em grupo de trabalho de pesquisadores do Centro de Tecnologia da UFC e do Observatório da Indústria, da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).

André de Almeida desenvolveu o Sistema de Monitoramento Preditivo (SIMOP), modelo matemático inovador que acompanha a evolução da COVID-19 na capital cearense. O sistema incorpora casos assintomáticos, taxa de testagem, hospitalizações, saturação dos leitos e impacto das subnotificações. O SIMOP foi calibrado a partir de uma janela temporal de 35 dias, situados entre 15 de março e 20 de abril, lançando mão de dados da plataforma IntegraSUS.

Segundo o pesquisador, analisando somente casos confirmados, oplatô de infecção do coronavírus em Fortaleza e no Ceará ocorrerá na segunda quinzena de maio, com estabilidade de casos em junho e diminuição nos meses seguintes. Ao considerar a soma de casos suspeitos e confirmados, o platô da doença se antecipa para o fim da primeira e ao longo da segunda semana do mês.

As previsões do SIMOP contemplam tanto cenários otimistas, nos quais a capacidade hospitalar instalada consegue atender a população, como os piores cenários, em que há colapso do sistema de saúde. O cientista alerta que pode haver mudanças no quadro de saúde pública de acordo com as taxas de isolamento social, o aumento de testes na população e a disponibilidade de leitos.

“Esse modelo captura todas essas características, e acreditamos que, com essa maior riqueza na descrição das dinâmicas importantes da pandemia, poderemos fornecer às autoridades mais informações relativas a essas projeções. A ideia é que as autoridades públicas e os gestores do sistema de saúde seja informados com certa antecedência para que possam ser tomadas medidas no sentido de contornar ou minimizar os efeitos da pandemia”, afirma o Prof. André de Almeida.

 

 

Fontes:  Prof. André de Almeida, do Departamento de Engenharia de Teleinformática (DETI) da UFC – e-mail: andre@gtel.ufc.br