O presente estudo revela, apenas, a primeira fase da pesquisa citada, denominado: A Influência das Condições Climáticas e Socioespaciais para Contágio do Covid-19 em Fortaleza. A pesquisa avaliou, a partir da análise de correlações entre as escalas de investigação, padrões de variáveis meteorológicas: umidade (%), precipitação (mm), temperatura (ºC) e ventos (km/h) que se repetiram em faixas coincidentes e que revelam indícios de padrões inspiram maior investigação. A equipe tomou como bases de dados informações da Funceme-INMET e do IntegraSUS e com eles identificou, primeiro por municípios e depois por bairros de Fortaleza, uma repetição desses padrões, vindo a caracterizar bairros-candidatos e com maiores taxas de contaminação, na perspectiva de ‘explicar’ por esta leitura o contágio.
Foram analisados, na macro-escala, todos os estados da federação; na mesoescala, nove municípios do Estado do Ceará, e; na micro-escala os YYY bairros da cidade. Os resultados apontam como potencialmente mais atingidos pela epidemia grave os bairros Aldeota, Cais do Porto, Vicente Pinzon, Praia do Futuro I e II, Arraial Moura Brasil, Barra do Ceará, Canindezinho, Centro, Cristo Redentor, Edson Queiroz, José de Alencar, Presidente Kennedy, Papicu e Vila Velha.
A análise foi produzida por pesquisadores dos departamentos de Integração Acadêmica e Tecnológica (DIATEC), Engenharia de Teleinformática (DETI), Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Engenharia Elétrica (DEE), e colaborações de compartilhamento de dados (UNIFOR, UPORTO e IPLANFOR). Em sua próxima etapa, o trabalho irá incorporar dados socioespaciais de isolamento social, densidades de domicílios, e IDH na busca de mapeamentos que colaborem para a adoção de medidas de vigilância, prevenção, controle e atenção à saúde no município.
Segue em anexo o documento detalhado do Projeto.
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